Diáconos, cooperadores do Reino!

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Agnaldo Faissal J. Carvalho

Como pode o Todo Poderoso se importar com criaturas tão frágeis e insignificantes como nós? E, não fosse o bastante, ainda por cima nos escolheu, santificou e nos transformou na herança bendita destinada a Seu Filho amado! À Ele pertencem os céus e a terra, constelações e galáxias e todo o Universo, aos quais subestimou em detrimento nosso, aquilatando-nos como sendo o maior tesouro e espólio destinado ao Seu Unigênito (2Ts 1.10-12). Quem não se maravilha com isso?

Se, além dessa imerecida dádiva, te foi dado o dom de servir com maestria no ministério diaconal nunca deixes de oferecer à Deus e aos teus irmãos o teu melhor (Jo 3.3,5; Tt 3.5). Gratidão e prestatividade são valores que engradecem os que se submetem ao senhorio de Cristo. Servir não é demérito; é um privilégio a ser exercitado com alegria, integridade e dedicação. A eleição do diácono pela assembleia tão somente endossa a escolha que Deus já havia feito. Dele que vem toda a autoridade e a capacidade necessárias para o desempenho dessa missão, e é à Ele, mais do que à assembleia, que haveremos de prestar contas.

Se tens receio ou insegurança, lembra-te que Deus te capacita com o que te falta, mas também Se compraz com aquilo que tens a oferecer. Não me refiro `as tuas experiências de vida, pois nem mesmo Jesus usou desse critério ao escolher Seus Discípulos (1Co 1.26-27). O que alegra o coração de Deus é ver-te se esforçando para manter a santidade à qual foste chamado (1Pe 1.16). Ele Se deleita com teu ânimo renovado frente às adversidades, com o qual tens inspirado a outros (Js 1.6-9). Também Se regozija ao ver a tua confiança resoluta, sem perder ahumildade (Tg 4.13-16). O que mais podemos dizer? Sensibilidade, prestatividade, hospitalidade, misericórdia, consolação, empatia de quem chora com os que choram, e se alegra com os que se alegram (Pv 27.23).

Em tua função, comissionada pela Igreja, deverás mostrar-te pronto(a) a servir a “mesa do Senhor”, no preparo e na ajuda dessa celebração; servir a “mesa do Pastor”, tendo sensibilidade ao lidar com assuntos relacionados à Ele, oferecendo sua amizade, fidelidade e amor; servir a “mesa dos Pobres”, empenhando-te para que nenhum(a) irmão(ã), pela dificuldade que passa, se veja abatido em seu relacionamento com Deus e com a Igreja. Além disso, cabe aos diáconos os preparativos para um batismo (batistério, becas, toalhas, cortinas, microfones, etc.). Também motivar a Igreja ao exercício da ação social, bem como avaliar as prioridades na distribuição das ofertas.

Tamanho é o valor desses cooperadores(as) do reino, que não se espera nada menos do que muita oração e reflexão ao escolhê-los, tal como foi pela primeira vez: –“…escolham entre vocês sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, para os encarregarmos desse serviço” (At 6.3). Portanto, busquemos candidatos integrados à vida da Igreja, dizimistas fiéis, comprometidos com a Igreja e filiados à membresia há, pelo menos, 2 anos; homens e mulheres maduros na fé e com bom testemunho de vida cristã; gente com iniciativa e determinação; tendo um bom relacionamento familiar e que vivam de modo digno do Evangelho de Cristo.

Pr. Agnaldo Faissal J. Carvalho – Colaborador da Editora Cristã Evangélica