No nosso dia a dia, entre uma tarefa e outra, uma reunião ou outra, no intervalo de uma aula, logo após o culto, na mesa do restaurante tomando café da manhã ou chá da tarde, almoçando com a família ou jantando com amigos, muito comumente nós fazemos discursos calorosos, defendendo teses, argumentando e até fazendo aplicações, às vezes fundamentados na nossa percepção e achismos ou por profundo conhecimento do assunto.
Falamos de política, do político, da novela, do ator, do irmão, do filho da vizinha, da colega de trabalho e quase nunca de nós mesmos. Falamos de coisas que convém a nós, que não confrontam as nossas atitudes. E não falamos sobre temas que nos trazem dores e lembranças que queremos esquecer, sobre aqueles assuntos que queremos deixar debaixo do tapete, bem escondidinhos.
Também, geralmente, não falamos das boas novas de salvação, porque isso só aumentaria a nossa fama de crentes fanáticos, radicais, sem noção, intolerantes e obstinados. Isso combina muito com a vida de pessoas que ainda não tem Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Mas não é bem assim.
Se analisarmos veremos que estamos incluídos em vários desses pontos. Mas podemos e devemos mudar nossas atitudes como o apóstolo Paulo nos alerta a fazer: E visto que temos o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito: “Eu cri e por isso falei”. Nós também cremos e, portanto, falamos.” (2Co 4:13); e como Jesus ordenou àquelas mulheres que o acompanhavam e apoiavam no seu ministério: De repente, Jesus as encontrou e disse: “Alegrai-vos”. Elas se aproximaram dele, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. Então Jesus lhes disse: “Não tenham medo. Vão dizer a meus irmãos que se dirijam para a Galileia; lá eles me verão” (Mt 28.9-10).
Hoje nós somos essas pessoas escolhidas por Jesus para anunciar que Ele morreu e ressuscitou. Homens e mulheres que reconheceram que Ele cumpriu a aliança com o Pai, morreu pelos nossos pecados, “e nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém; ao qual também tiraram a vida, pendurando-o no madeiro. A este ressuscitou Deus no terceiro dia e concedeu que fosse manifesto, não a todo povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos; e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos.” At 10:39-42.
Que possamos ser os privilegiados que levam as boas novas da salvação, que têm corações transformados e Cristo no centro de nossas vidas. E manifestemos as virtudes do fruto do Espírito, cuidando em obedecer a Deus, imitando a Cristo na maneira de falar, de tratar e abordar aqueles que não conhecem nem reconhecem Jesus que foi morto, crucificado e ressuscitou como Senhor e Salvador.
Que tenhamos consciência da importância de sermos agentes da transformação e embaixadores de Deus onde estivermos, para que vidas sejam alcançadas, pessoas sejam restauradas e transformadas. Que entendamos e conheçamos bem as Escrituras, que tenhamos intimidade com o Pai, que tenhamos uma vida de oração, que sejamos piedosos, tudo para a glória de Deus.
Você está pronto? Você está disposto?
Alegre-se!!! E sirva a JESUS.
Silvia Soares
Líder Nacional de Mulheres em Ação
